Já tentei escrever mil vezes sobre você... Às vezes eu gosto, às vezes não chego nem perto.
E me cansei disso, então vou juntar tudo o que já escrevi que não apaguei ou odiei completamente.
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Às vezes eu me pego imaginando como você seria. Seríamos amigos? Seriamos ligados?
Queria poder conversar com você e não somente na minha cabeça.
Poder te abraçar e perguntar como está a vida.
Não posso.
Mas sabe, só por você ser quem você é, eu te amo tanto, e você nem deve ter noção de como eu quero que você seja feliz.
Você não me entende, não é? Você mal deve me reconhecer, teus olhos mal olham no fundo dos meus.
Queria tanto que você entendesse o quanto eu te quero bem.
Seu corpo é fraco, suas ações são dependentes, queria te ajudar.
Eu te amo, não quero te perder mais do que já perdi.
Eu sei que você não vai ficar aqui "pra sempre", tenho plena consciência disso.
Não te perdendo, eu te perdi.
E por querer estar do teu lado, eu te abandonei.
E por mais que isso seja ruim para mim, você nem deve se lembrar disso.
Sua imagem foi se perdendo junto com suas lembranças em mim, mas sua existência ainda faz parte da minha vida. E querendo ou não eu ainda sei o que está acontecendo e não posso mudar isso.
Só queria que você soubesse que mesmo tão longe, eu te desejo tudo de bom.
Eu não te esqueci e nem pretendo, e ainda acho você uma das pessoas mais fortes que eu conheço.
Sinto sua falta, melhore, não me faça chorar mais por ser tão impotente.
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Isso não é o suficiente para descrevê-lo muito menos para fazer com que ele saiba que eu o amo.
(não, esse não é um texto apaixonado)
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinquagésimo ~
''Hoje eu sonhei com a minha mãe, e ela me abraçou!'' Quem me disse isso, falou com tanta emoção que eu quis postar aqui.
''Acho que é a saudade que faz isso com a gente.''
Simples assim, porém sincero.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quadragésimo nono~
http://www.youtube.com/watch?v=6r649X5-rdY
Subia montanha acima, com suas pernas cansadas e desgastadas... Quanto mais perto chegava, mas longe parecia estar do topo. Com o seu passo apressado chegaria lá antes do por do sol.
A neblina ofuscava sua visão, o chão parecia mais escorregadio do que nunca, mas ela persistia, e não iria desistir até chegar. O vento frio secava as gotas cansadas de suor que desciam pela espinha da senhora fadigada. Seu cabelo branco ficava mais visível com aquela determinada luz do sol.
Ao longe ela já podia escutar a água do riacho descendo, as folhas das árvores correndo pelo chão, ouvia tudo. Ao longe ela escutava a paz.
Ia cantarolando uma leve e antiga canção de ninar que sua mãe ensinara, sua voz rouca ecoava em sua cabeça, mas não saia forte pela montanha. E mesmo que estivesse sozinha, queria que escutassem a sua cantiga. Cantava do fundo do coração, sentia a música no ar. Parou um segundo para sentir esse ar.
Estava perto, não podia desistir, tinha em mente seu maior desejo... Fechou os olhos um momento para descansá-los, e quando os abriu se deparou com a paisagem de seus sonhos. Um pequeno riacho, um lugarejo de paz, um casinha, e somente árvores ao seu redor. Só lembrava-se desse lugar em seus sonhos, e agora estava em casa novamente. Deitou-se na beira do riacho, sentia a água passando por seus dedos, fechou os olhos e estava em paz.
E lá continuou por quem sabe quantas horas, e lá pretendia ficar. Afinal, ela mesma tinha escolhido aquele como o lugar de sua sepultura.
(Baseado em todo o cd The Score, da banda Epica)
Subia montanha acima, com suas pernas cansadas e desgastadas... Quanto mais perto chegava, mas longe parecia estar do topo. Com o seu passo apressado chegaria lá antes do por do sol.
A neblina ofuscava sua visão, o chão parecia mais escorregadio do que nunca, mas ela persistia, e não iria desistir até chegar. O vento frio secava as gotas cansadas de suor que desciam pela espinha da senhora fadigada. Seu cabelo branco ficava mais visível com aquela determinada luz do sol.
Ao longe ela já podia escutar a água do riacho descendo, as folhas das árvores correndo pelo chão, ouvia tudo. Ao longe ela escutava a paz.
Ia cantarolando uma leve e antiga canção de ninar que sua mãe ensinara, sua voz rouca ecoava em sua cabeça, mas não saia forte pela montanha. E mesmo que estivesse sozinha, queria que escutassem a sua cantiga. Cantava do fundo do coração, sentia a música no ar. Parou um segundo para sentir esse ar.
Estava perto, não podia desistir, tinha em mente seu maior desejo... Fechou os olhos um momento para descansá-los, e quando os abriu se deparou com a paisagem de seus sonhos. Um pequeno riacho, um lugarejo de paz, um casinha, e somente árvores ao seu redor. Só lembrava-se desse lugar em seus sonhos, e agora estava em casa novamente. Deitou-se na beira do riacho, sentia a água passando por seus dedos, fechou os olhos e estava em paz.
E lá continuou por quem sabe quantas horas, e lá pretendia ficar. Afinal, ela mesma tinha escolhido aquele como o lugar de sua sepultura.
(Baseado em todo o cd The Score, da banda Epica)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Quadragésimo oitavo ~
[Mente corrompida II]
Vou fazer você sentir a navalha descendo tua silhueta, qual será o gosto do teu sangue?
sente o teu sangue quente descendo, sente o meu sangue frio? Sente agora tudo o que eu disse que você não ouviu?
Venha, se aproxime de mim, não tenhas medo... Tens?
Se te matasse agora, você seria feliz? Poderia dizer que fez as escolhas certas, colocou e tirou as pessoas certas? Fez boas escolhas então? És feliz? Que alívio ouvir isso.
Agora você me vê com clareza, não é? Não pode mais ignorar tudo o que um dia foi tão fácil deixar para trás. Sempre soube como ia acabar, sempre estive certa, quem é você para se achar o Senhor da Razão agora? Será que tens coragem de dizer que no final das contas eu fui tudo o que você imaginou?
Não minta para mim, sei te ler, e sei que você pensa o mesmo de mim. É simplesmente maravilhoso poder dizer que você está enganado com tudo isso.
Não aguento olhar na tua cara, tua cara escrota tentando esconder somente o mais difícil, pare de ser tolo, por favor.
E apesar de tudo isso, o que mais me surpreende é o fato das minhas lágrimas ainda se confundirem com o teu sangue, quanto mais te machuco mais saio machucada.
Cale-se, não posso mais ouvir tuas mentiras... Como pude um dia cair?
vá embora...
Já foi.
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