sábado, 19 de dezembro de 2009

quinquagésimo primeiro ~

Já tentei escrever mil vezes sobre você... Às vezes eu gosto, às vezes não chego nem perto.
E me cansei disso, então vou juntar tudo o que já escrevi que não apaguei ou odiei completamente.

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Às vezes eu me pego imaginando como você seria. Seríamos amigos? Seriamos ligados?
Queria poder conversar com você e não somente na minha cabeça.
Poder te abraçar e perguntar como está a vida.
Não posso.
Mas sabe, só por você ser quem você é, eu te amo tanto, e você nem deve ter noção de como eu quero que você seja feliz.
Você não me entende, não é? Você mal deve me reconhecer, teus olhos mal olham no fundo dos meus.
Queria tanto que você entendesse o quanto eu te quero bem.
Seu corpo é fraco, suas ações são dependentes, queria te ajudar.
Eu te amo, não quero te perder mais do que já perdi.
Eu sei que você não vai ficar aqui "pra sempre", tenho plena consciência disso.


Não te perdendo, eu te perdi.
E por querer estar do teu lado, eu te abandonei.
E por mais que isso seja ruim para mim, você nem deve se lembrar disso.

Sua imagem foi se perdendo junto com suas lembranças em mim, mas sua existência ainda faz parte da minha vida. E querendo ou não eu ainda sei o que está acontecendo e não posso mudar isso.
Só queria que você soubesse que mesmo tão longe, eu te desejo tudo de bom.
Eu não te esqueci e nem pretendo, e ainda acho você uma das pessoas mais fortes que eu conheço.


Sinto sua falta, melhore, não me faça chorar mais por ser tão impotente.
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Isso não é o suficiente para descrevê-lo muito menos para fazer com que ele saiba que eu o amo.
(não, esse não é um texto apaixonado)

Um comentário:

Ceres disse...

se não é apaixonado, é trágico...
Se é,
também.